O nosso objetivo
Em setembro de 2015 foi organizada uma expedição de 10 dias às Ilhas Selvagens (Madeira, Portugal) pela National Geographic em parceria com a Waitt Foundation, no âmbito do programa Pristine Seas. Foi realizado um levantamento exaustivo dos ecossistemas marinhos deste arquipélago remoto, que serve agora de argumento para o aumento da reserva marinha e das áreas protegidas.
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No âmbito do seu programa "Pristine Seas", a National Geographic em parceria com a Waitt Foundation, ambas parceiras da Fundação Oceano Azul, realizaram uma expedição científica às Ilhas Selvagens, na Madeira.
As Ilhas Selvagens são um local pouco estudado, especialmente no que toca às áreas de mar aberto e ao oceano profundo que as rodeia. Os resultados desta expedição estão a ser utilizados para recomendar ao Governo Português a expansão das atuais Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) que rodeiam as Ilhas Selvagens, área que cobre apenas o oceano até aos 200 metros de profundidade. As principais recomendações prendem-se com o aumento da eficácia da vigilância das ilhas e com a expansão da reserva marinha.
Existe uma oportunidade para aumentar a percentagem de cobertura das AMPs em águas portuguesas devido ao isolamento deste arquipélago e às excelentes condições dos habitats que existem nestas ilhas. O mar aberto é um importante corredor para o movimento da megafauna marinha através do Atlântico oriental e o mar profundo contém corais de profundidades e importantes habitats de juvenis. Ampliar a reserva marinha para passar a incluir estes ecossistemas vai garantir a proteção e preservação de muitas espécies e habitats únicos.
Este projeto foi iniciado em setembro de 2016 e terminou com a publicação de um filme sobre esta expedição.
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